Apesar das particularidades de cada área, é grande a identificação dos auditores federais da Educação com os que atuam no Departamento Nacional de Auditoria do Sistema Único de Saúde (DenaSUS): seja pela atuação no fortalecimento de políticas públicas sociais, melhorando a qualidade no alcance de resultados, na transparência e no controle do uso dos recursos investidos, seja pelos desafios enfrentados em virtude das limitações impostas na estrutura das carreiras e na disponibilização de recursos e articulação dos trabalhos.
Dessa forma, ontem (25/04), a participação da presidente da Unamec, Marília Matsumoto, no Encontro Nacional de Auditores do Sistema Nacional de Auditoria do SUS (ENAUDSUS 2024) em Brasília, foi mais um momento em que se evidenciou a necessidade de estreitar as relações buscando o compartilhamento de soluções que impactem positivamente as auditorias.
O evento estratégico, promovido pelo Ministério da Saúde, por meio do DenaSUS, reuniu cerca de 600 participantes, entre os dias 23 e 25 de abril, com palestras, oficinas e mesas que trataram de temas relacionados com o fortalecimento da atividade de auditoria interna do sistema de saúde público brasileiro.
Sob a coordenação de Alexandre Rodrigues (Auditor-Geral do Sistema Único de Saúde), além de Matsumoto, participaram da mesa “Inovação e Qualidade em Auditoria”: Márcia Marinho da Silva (Serviço Nacional de Auditoria do Rio de Janeiro – SEAUD/RJ) e de Rodrigo Fontenelle (Controladoria Geral do Estado de Minas Gerais – CGE/MG). Enquanto Silva apresentou e abordou resultados alcançados com as tecnologias adotadas pelo Denasus e pelo Governo Federal, e Fontenelle trouxe experiências e conquistas da CGE-MG relacionadas à consultoria, monitoramento e programa de gestão e melhoria da qualidade, Matsumoto discutiu aspectos relativos à promoção de ambientes mais diversos e inclusivos nas auditorias, indicando por meio de dados e resultados de pesquisas o impacto nos resultados dos trabalhos.
Para Matsumoto “Uma vez que a inovação só é possível a partir da inclusão e da diversidade, não há como dissociar o tema às discussões que tratam do fortalecimento da atividade de auditoria interna. Atualmente, inclusão e diversidade não é mais uma pauta importante às instituições apenas do ponto de vista social, mas é também encarada como um desafio de negócios prioritário, uma vez que são ambientes mais complexos e com diferentes habilidades, experiências e pontos de vista que proporcionam planejamentos mais próximos do exequível e avaliações mais profundas, o que resultam em resultados mais efetivos. Trazer essa discussão para a mesa da inovação e qualidade foi uma decisão acertada por parte dos organizadores do evento. Inovar vai além de utilizar ferramentas novas, inovar é, sobretudo, refletir comportamentos e propor novas estruturas buscando melhores resultados”.
